Charles Robert Darwin teria compulsado
um exemplar [ainda inédito] da História
dos Coelhos em Amhitar, na sua fazendola em Downe, Kent, de 5 a 9 abril de
1854. Fascinado, acrescentou um capítulo ao seu ainda incompleto Origem das Espécies denominado De como novas evidências advindas do
Turquestão provam a inexistência de uma Divindade no esquema evolucionário,
depois retirado do livro por insistência de sua puritana esposa. [Essa a história
confirmada em dois bilhetes atribuídos a seu discípulo Thomas Huxley, cujo
fanatismo agnóstico torna seu testemunho pouco confiável].
A Comissão amhitariana que anos
depois examinou a História dos Coelhos quedou
abismada com sua inverossimilhança: os desenhos eram fora de proporção, havia
erros na localização dos sítios arqueológicos e a tese da existência de fósseis
de coelhos carnívoros gigantes na margem do lago Balkash não passava pelo teste
da gargalhada. Das hipóteses sobre tal livro-farsa, a primeira fala de uma
operação do fraco governo do Xeque, que esperava com isso ganhar alguma
visibilidade na Inglaterra, dona do mundo.
Uma segunda versão afirma que o
autor de tal tolice teria sido o próprio Darwin, que a teria feito para
arrancar gargalhadas de sua filhinha favorita, que em breve morreu. Desgostoso
depois da tragédia, entregou seu livro-piada a Huxley, que inventou o resto e doou
o manuscrito para a Biblioteca Pública de Bombaim. Não são tantos os que
acreditam nela.
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