terça-feira, 9 de abril de 2013

09 de Abril

A Beleza tornada Horror


O filósofo genebrês Jean-Jacques Rousseau [cujo nome era na verdade Houssnida Abdumalik segundo versões mencionadas nestas efemérides a 5 de janeiro] realizou a mais famosa [embora quase incompreensível] menção à maior das esculturas de Amhitar.

Nas primeiras páginas de seu Discurso sobre a Origem da Desigualdade entre os Homens ele menciona certa Estátua de Glauco, tão desfigurada pelo mar que ninguém mais a reconheceria [faz uma analogia com a natureza humana, com a qual a sociedade faria o mesmo]. Gente como Robespierre e Marx leu sem atentar que ninguém sabia exatamente onde quedava tal obra de arte.

Glauco na verdade não o era: chamava-se Akmal [segundo folheto publicado em 1917 por Houdetot de Saint-Lambert em obra não totalmente livre de aberturas à filosofia reencarnacionista] e dele se sabe apenas que viveu no tempo em que Amhitar agarrava as bordas do Golfo Pérsico e dele fizeram uma estátua. As tempestades [e os tiros de canhão do inimigo Farsi] a transformaram em unicórnio; em uma versão da deusa Akssumi [de três narizes e mil braços]; em um tipo estilizado de carroça puxada por iaques; ou em uma embarcação à vela, de acordo com a visão dos espectadores, que vislumbravam na estátua os seus interesses ou paixões. O filósofo suíço [ou Houssnida Abdumalik] considerou melhor para sua analogia transformar a estátua em monstro, algo que os testemunhos decididamente não autorizam.

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