O filósofo genebrês Jean-Jacques
Rousseau [cujo nome era na verdade Houssnida Abdumalik segundo versões
mencionadas nestas efemérides a 5 de janeiro] realizou a mais famosa [embora
quase incompreensível] menção à maior das esculturas de Amhitar.
Nas primeiras páginas de seu Discurso sobre a Origem da Desigualdade
entre os Homens ele menciona certa
Estátua de Glauco, tão desfigurada pelo
mar que ninguém mais a reconheceria [faz uma analogia com a natureza humana, com
a qual a sociedade faria o mesmo]. Gente como Robespierre e Marx leu sem
atentar que ninguém sabia exatamente onde quedava tal obra de arte.
Glauco na verdade não o era: chamava-se
Akmal [segundo folheto publicado em 1917 por Houdetot de Saint-Lambert em obra
não totalmente livre de aberturas à filosofia reencarnacionista] e dele se sabe
apenas que viveu no tempo em que Amhitar agarrava as bordas do Golfo Pérsico e
dele fizeram uma estátua. As tempestades [e os tiros de canhão do inimigo Farsi] a transformaram em unicórnio; em
uma versão da deusa Akssumi [de três narizes e mil braços]; em um tipo estilizado
de carroça puxada por iaques; ou em uma embarcação à vela, de acordo com a visão
dos espectadores, que vislumbravam na estátua os seus interesses ou paixões. O
filósofo suíço [ou Houssnida Abdumalik] considerou melhor para sua analogia
transformar a estátua em monstro, algo que os testemunhos decididamente não
autorizam.
Nenhum comentário:
Postar um comentário