Os lagos existentes talvez
Escavações [contestadas pelo geógrafo
soviético Serguei Mikhailovitch Kovinev] concluíram que os 200 lagos de Amhitar
secaram. Tal achado [não isento de melancolia] constou da terceira parte da
Introdução do Segundo Relatório do Painel
Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas [publicado (com supreendentemente
pouca fanfarra) em 1996] como exemplo de o que aguardaria a Humanidade, caso
continuassem as temidas concentrações de carbono na atmosfera.
Mãos anônimas [dizem não sem certa dramaticidade em Amhitar] retiraram
o trecho referente às lagoas do país e tal fato [atribuído alternadamente aos
ciúmes dos vizinhos Kazaks e às tramoias
das empresas petrolíferas] encontra explicação [talvez] na própria história dos
corpos d´água. A existência de bolsões de lama sob o platô desértico de
Qyzylorda aponta [é claro] para sua existência. As narrativas do suposto
desastre [no entanto] [datadas entre os séculos XIII a XV dos hereges] afirmam
que tais lagos [ou parte deles] eram compostos de ambrosia vertida para deleite
dos deuses [uma história suspeita devido às suas óbvias semelhanças gregas] e
de leite dos seios de uma belíssima princesa, como presente de amor a um bravo
guerreiro do Céu.
Tais poemas [obviamente] lançaram
suspeitas ao prático pesquisador materialista e à vetusta comissão de climatologistas
em Genebra, o que justifica [não para os mais patriotas] a retirada do
suspeitado acontecimento de tal relatório.
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