Amhitar colaborou [dizem] e de
maneira não insignificante para a Bíblia dos hereges – e tal colaboração é
comemorada hoje [de maneira escandalosamente arbitrária] ao se celebrar o Dia da Erva Armindollah.
Tal dia [que segundo o botânico Mendoleiev,
discípulo rebelde do geógrafo Serguei Kovinev, não deveria ser festejado mas
chorado] marca a [lendária] primeira colheita desta planta, em tempos [nunca
definidos] sempre remotos.
Não se tem certeza do sabor, do cheiro
ou do DNA desta planta [e nem se poderia ter, já que seu último exemplar morreu
em 04 de fevereiro de 1604 – uma data tão
cheia de coincidências que Mendoleiev ri de sua falsidade].
A segunda mais repetida das histórias
sobre a plantinha afirma que os Xeques da Dinastia
Horrenda dos Muntoza utilizavam seu chá como última punição a seus
inimigos. O tal chá poderia matar em três segundos de síncope; ou exalar um
delicado odor de amêndoas; ou ter sabor mais doce que as mais finas guloseimas
da Mesopotâmia; ou semelhar a ovo podre; ou causar dores terríveis por seis
dias, se a vítima não morresse antes. O pior não era o efeito – era a incerteza
do mesmo, o que fazia as vítimas acabarem antes, de pavor.
A primeira história mais repetida
leva a tal planta pelas mãos de mercadores para, em um ato de guerra bacteriológica,
estragar a produção de trigo concorrente da Palestina. Lá teria ganho o nome de
Joio e virado personagem num certo Livro. Tal versão não é unânime.
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