A 1ª Conferência do Movimento Dialético-Proletário Feminista Amhitariano
[o “dialético-proletário” se deve ao Partido Comunista da República (traidora)
do Uzbequistão] no dia de hoje em 1979 após setenta e três horas [quase
ininterruptas] de debates elegeu um Panteão da Mulher Amhitariana. Este [previsivelmente]
continha os nomes das libertárias Breanna Oygul e Juju Shilmora, uma menção à
tribo de guerreiras-mulheres mencionada pelo viajante Sayyd Maruf Umarkhan, um
lugar especial para Iroshka Maruf [catapultada pelo dramático de seu desparecimento],
além de uma [não incontroversa] inclusão da doce Nargiza Donisheva.
O doce [segundo testemunhas
na Conferência] causou o problema. As delegadas [ou muitas] não gostaram do
adjetivo, inadequado [segundo elas] para um movimento de mulheres que se
mobilizava na emancipação. Pesquisas de última hora [livros folheados em meio
aos discursos] revelaram que a poetisa do século XIV pouco tinha da
virgem clorótica como alguém a retratara. Este alguém [ou alguéns] era na
verdade um ramo dissidente da Academia de
Ciências de Amhitar, esta já romântica por si, e os rebeldes mais românticos
ainda.
Algumas na Conferência
conseguiram empurrar uma moção de repúdio
a esses homens, que se pensam Byrons de cavanhaque, mas não passam de gordos de
chinelo imaginando mulheres indefesas. Compreensivelmente o Voz do Proletariado Vitorioso [o jornal do
Partido] esqueceu-se de publicar isso.
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