Não na sua Vida de César mas no Vidas de
César e de Alexandre Comparadas [não incluídas na tradução do seu Vidas de Nobres Gregos e Romanos
publicada na Coleção Great Books of the
Western World da Enciclopaedia Britannica] que Plutarco se refere ao Reino
de Amhitar. A menção é na melhor das hipóteses indireta. O nobre [e adulador]
biógrafo romano afirma que, no seu período como embaixador na Bitínia, o então
[quase] jovem Caio Júlio César sumiu por sete meses e sete dias. Reapareceu com
perfumes e joias de um reino antes
visitado por seu inspirador Alexandre o Grande.
Corroboram essa passagem 9 histórias
da tradição popular [inevitavelmente coletadas por Java Kharlilah, o homem dos
heróis, e sua Academia de Ciências de Amhitar]
que afirma a presença do tribuno romano em terras amhitarianas. Algumas dessas
narrativas mencionam diretamente seu nome; outras se referem por circunlóquios um longínquo dignitário coberto de ouro.
Cronistas patriotas [compreensivelmente]
reputam tal passagem indiscutível. Contestam-nos uma minoria que afirma que a
citação de Plutarco se deve a um desejo de amarrar paralelos entre César e
Alexandre, pois o último esteve no Oriente. [Quanto às lendas populares, eles as
reputam falsas por inteiro]. A principal resposta deles, no entanto, é que César
[como Alexandre e outros] não passava de um cruel ambicioso cuja presença não
honra país nenhum. Os nacionalistas os apodam por isso de traidores e vende-pátrias.
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