A tese [não
pouco controvertida] de que o homem primordial é na verdade de origem nossa (o
assim chamado “Homo Amhitarius”] tem
esbarrado com não poucos problemas e alguns sinais animadores. [Durante muito
tempo essa ideia foi considerada apenas um consolo inventado pelos
historiadores românticos para um possível atraso do país].
Uma pesquisa
conduzida na sétima das dezessete vilas soterradas de Khalach [no vale do rio
Lebap] teve relativamente poucos resultados. O último dia de escavações [hoje em
1960] [no entanto] revelou uma [não pouco estranha] descoberta de sete jarros
em forma de círculo, três garrafas [de forma surpreendentemente moderna, semelhantes
a recipientes de cervejota] e os ossos de um homem e ao lado de um pássaro [de
espécie (à primeira vista) indefinível].
Tal revelação
teve repercussão desproporcional à sua importância, até mesmo junto ao povo –
talvez porque quebrasse a vidinha cinema-namoro-trabalho-aborrecimento que
assolava a todos. Não foram poucos os discursos que Agora sim, Amhitar iria voltar a ser grande no Concerto das Nações –
o que levava os [poucos] críticos a perguntar quando Amhitar tinha sido
importante, e em que alguns velhos ossos iriam mudar isso.
O ceticismo dos
arqueólogos anglo-saxões [e certas datações de Carbono 14, que apontam para uma
fraude certa [as garrafas semelhantes a cerveja eram de cerveja mesmo] não
apagaram a lenda [ou esperança]. Para Amhitar , o Homo Amhitarius é o primeiro
de todos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário