Alexandre o Grande invadiu Amhitar
no dia de hoje [nunca invadiu e esta celebração
é estúpida – diz outra corrente. Um grupo minoritário afirma que não foi uma só invasão, mas sete, e nenhuma
a 6 de maio]. Bebeu e elogiou a água do mar de Aral [ou fez três caretas e disse ser pior que os esgotos de Atenas – afirma
um grupo] [segundo outros, até quis beber mas seu cavalo corcoveou assustado
com o excesso de sal – e para não se desmoralizar
o conquistador gritou ter mudado de ideia].
Realizou os ritos do amor em sua
tenda listrada de amarelo e rosa com sete belíssimas morenas princesas que lhe
foram entregues como tributo [não
realizou nada porque nem era chegado a isso, diz uma minoria] [outros dizem
que não eram princesas, nem belíssimas, e nem morenas, e sim mulheres de aluguel das mais feias como sinal de desprezo pelos vencidos, que
nem bonitas fêmeas produziriam] [outros discutem ser a tenda não listrada
mas escarlate].
Louvou a sabedoria dos anciãos de
Amhitar [ou considerou-os um bando de
imbecis] e declarou nunca ter visto santuários mais belos [ou afirmou não servirem nem para estábulo].
Deixou o país em glória militar pela
estrada de Karakorum [ou saiu uma picada estreita afligido por uma disenteria que o fez deixar ridiculamente lembranças a
cada cem metros – afirmam outros]. Ou
nunca saiu [dizem] pois a água que lhe
deram era envenenada, e seus generais a partir de então o substituíram por um
impostor.
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