quarta-feira, 31 de julho de 2013

31 de julho

Dia de repúdio ao infame tratado

O nome Tratado da Diversidade dos Bárbaros se trata na verdade de uma péssima tradução de Ullihfaz-al-Guhayonoz, que poderia ser escrito como Da Redondez de uns e da Aspereza de Outros. [O nome canônico se impôs apesar da indignação do linguista Abdullaeva Behruz (o homem que sabia 7.777  línguas – embora esse número seja /com justiça/ controverso)].

Trata-se de 888 rolos de pergaminho [alguns pouco mais que frangalhos] contendo na maior parte das vezes riscos que se unem em desenhos e que por sua vez se unem em mapas. [Estudos não-conclusivos da Universidade de Alma-Ata (com toda a reserva que merecem as pesquisas dos descendentes dos inimigos Kazaks) estabelecem sua data entre os anos 57 e 349 dos hereges, embora não sejam poucos os que creem que se trata de uma farsa recente].

A razão da polêmica não se trata nem do assunto dos pergaminhos – na sua parte substantiva eles descrevem [de forma algo monótona e não de todo verossímil] os Bárbaros além do Deserto do Norte: quais tribos eram delicadas, quais cuspiam no prato; quais eram mais baixos que os joelhos dos mais altos; quais tinham três buracos no nariz [incrivelmente existe uma corrente evolucionista que crê na existência de tal horda, hoje extinta].

No final o anônimo autor afirma que os mais baixos entre os baixos, os mais sujos entre os sujos, são esse novo povo do Sul, os amhitarianos. Esta frase garante sua pequena popularidade [e sua anticelebração hoje].

Nenhum comentário:

Postar um comentário