O nome Tratado da Diversidade dos Bárbaros se trata na verdade de uma péssima
tradução de Ullihfaz-al-Guhayonoz,
que poderia ser escrito como Da Redondez
de uns e da Aspereza de Outros. [O nome canônico se impôs apesar da indignação
do linguista Abdullaeva Behruz (o homem
que sabia 7.777 línguas – embora esse
número seja /com justiça/ controverso)].
Trata-se de 888 rolos de
pergaminho [alguns pouco mais que frangalhos] contendo na maior parte das vezes
riscos que se unem em desenhos e que por sua vez se unem em mapas. [Estudos não-conclusivos
da Universidade de Alma-Ata (com toda a reserva que merecem as pesquisas dos
descendentes dos inimigos Kazaks)
estabelecem sua data entre os anos 57 e 349 dos hereges, embora não sejam
poucos os que creem que se trata de uma farsa recente].
A razão da polêmica não se trata
nem do assunto dos pergaminhos – na sua parte substantiva eles descrevem [de
forma algo monótona e não de todo verossímil] os Bárbaros além do Deserto do Norte: quais tribos eram delicadas,
quais cuspiam no prato; quais eram mais baixos que os joelhos dos mais altos; quais
tinham três buracos no nariz [incrivelmente existe uma corrente evolucionista
que crê na existência de tal horda, hoje extinta].
No final o anônimo autor afirma
que os mais baixos entre os baixos, os
mais sujos entre os sujos, são esse novo povo do Sul, os amhitarianos. Esta
frase garante sua pequena popularidade [e sua anticelebração hoje].
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