Jantaremos com o Eterno... Ou ele nos almoçará! - disse um dos monges Rosghzzifdim (ou Os Diminuítas) antes dos sete deles enfrentarem
a morte sob as patas do 3º Regimento de Cavalaria Cossaca nas portas de
Shmaarkaant no dia de hoje em 1869. Esse rasgo de bom humor geralmente é
considerado responsável pela veneração que a pequenina seita até hoje comanda,
a qual se manteve mesmo quando foi desestimulada durante o período soviético.
Na verdade não só por isso. Bertrand
Russell, em adendo de 1927 ao seu Por que
não sou Cristão afirma que, “Se eu
tivesse religião, seria um Diminuíta de Amhitar”. A virtude deles [dizem] não
foi a de começarem trabalhadores e sem dinheiro [com efeito, todas as religiões
começam assim]. Sua virtude foi a de se manterem os mesmos. Trabalhavam, não
esmolavam, não tinham casa, nem chefe. Quando começavam a ser venerados jogavam
imundícies em cima das pessoas para ganhar sua antipatia, o que sempre
conseguiam. Compreensivelmente - apesar
dos nove séculos de existência da seita - nunca foram muitos e não passavam de
sete quando chegaram os russos.
Votaram: o que era maior
sofrimento – enfrentar as balas ou sofrer a ocupação junto com o povo? Decidiram
que o último era pior, mas levantaria suspeitas de covardia. Sorriram, deram-se
as mãos e saíram dos muros.
A versão de que foram ceifados
pela mesma carga de fuzilaria compete com a de que, antes que o chumbo os
atingisse, o Céu os levou. O povo simples elegeu esta última.
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