A Conferência Internacional de Shmarkhant nunca aconteceu, dizem
metade dos críticos, furiosamente contestados pela outra metade, os quais dizem
quesim, e seu dia final foi hoje em 1963.
Teria ocorrido assim: em um [raríssimo]
rompante de preocupação adulta, John Fitzgerald Kennedy tomou o fone vermelho e
ligou para Nikita Kruschev. Disse que guerras eram barulhentas, além de aborrecidas.
Queria se encontrar cara a cara, lugar discreto, e resolver quaisquer motivos
de briga. O lugar escolhido foi Amhitar.
E lá chegaram os dois potentados –
em segredo – cada um apenas com um tradutor, um cozinheiro e um soldado. O
bonitão estadunidense ofereceu Moët &
Chandon para o balofo russo, que retorquiu com vodca da Ucrânia e a partir
desse ponto as opiniões se dividem.
Uma parte afirma que os dois
governantes concluíram um sério acordo, o que impediu uma guerra nuclear.
Outro setor assevera que depois
da sétima mistura de álcool e charutos cubanos [dos quais John trouxera quilos
e Kruschev tinha mais], os temas variaram entre Se a Marilyn era aquilo tudo mesmo sem roupa [curiosidade do russo]
e se as russas tinham a temperatura erótica
inversa à da Sibéria [pergunta do outro]. E encerraram a conferência, uma
boa conversa entre machos.
Por pouco provável que seja esta
versão, conta a seu favor com o fato de que viram uma lágrima no rosto de
Kruschev três semanas depois, quando John foi assassinado. Ao puxar o lenço
disse que era um bom companheiro de
farra.
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