O nome [até excessivamente Oriental]
de Ching-Zang-Li, os olhos amendoados e a pele que parecia ter a cor do sol
poente [além de duas dúzias de provérbios que ninguém entendia, dizem os críticos]
ajudaram o homem que bateu hoje no ano de 777 às portas da capital [160 da Hégira; menos 888 no ilógico calendário Khazyr] a engolfar o país com a cultura
oriental. [O fato de que esta data é mais venerada que 10 de julho, a [pouco
provável mas ainda assim lembrada] vinda de Confúcio e mesmo 9 de agosto [a
(compreensivelmente) enigmática vinda do enigmático Sidarta Gautama] mostra
como aquele mestre [ou farsante, continuam os eternos detratores] causou turbulência
indelével no país.
Ching-Zang-Li falava coisas como A Folha Seca que Cai é Como o Sorriso da
Montanha ao Sol Poente. Ninguém entendia nada [ranzinzam seus inimigos] mas
exatamente por isso achavam que atrás daquilo deveria ter algo. Isso e mais uns
golpes de caratê [que surpreendentemente aplicava apesar de se dizer da paz]
garantiram sua popularidade e festivais que a cada ano se repetem com imitações
de dragões chineses pelas ruas de Amhitar.
Inevitavelmente chegaram notícias
de que se chamava Sung-Clai, que era mestiço de chinês com polinésio e que não
fora o Sol da Sabedoria [como
alegava] que o expulsara da China e sim uma ordem de prisão como falsificador
de moedas. Para tristeza das outras religiões, seus adeptos ameaçaram com bastonadas
quem repetisse isso, e seu culto continua forte e firme.
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