segunda-feira, 7 de outubro de 2013

7 de Outubro

O Homem Sábio

O nome [até excessivamente Oriental] de Ching-Zang-Li, os olhos amendoados e a pele que parecia ter a cor do sol poente [além de duas dúzias de provérbios que ninguém entendia, dizem os críticos] ajudaram o homem que bateu hoje no ano de 777 às portas da capital [160 da  Hégira; menos 888 no ilógico calendário Khazyr] a engolfar o país com a cultura oriental. [O fato de que esta data é mais venerada que 10 de julho, a [pouco provável mas ainda assim lembrada] vinda de Confúcio e mesmo 9 de agosto [a (compreensivelmente) enigmática vinda do enigmático Sidarta Gautama] mostra como aquele mestre [ou farsante, continuam os eternos detratores] causou turbulência indelével no país.

Ching-Zang-Li falava coisas como A Folha Seca que Cai é Como o Sorriso da Montanha ao Sol Poente. Ninguém entendia nada [ranzinzam seus inimigos] mas exatamente por isso achavam que atrás daquilo deveria ter algo. Isso e mais uns golpes de caratê [que surpreendentemente aplicava apesar de se dizer da paz] garantiram sua popularidade e festivais que a cada ano se repetem com imitações de dragões chineses pelas ruas de Amhitar.

Inevitavelmente chegaram notícias de que se chamava Sung-Clai, que era mestiço de chinês com polinésio e que não fora o Sol da Sabedoria [como alegava] que o expulsara da China e sim uma ordem de prisão como falsificador de moedas. Para tristeza das outras religiões, seus adeptos ameaçaram com bastonadas quem repetisse isso, e seu culto continua forte e firme.

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